A polícia federal indiciou o jogado do Flamengo, Bruno Henrique, e familiares do atleta em investigação sobre manipulação de apostas esportivas. O caso diz respeito a uma partido do Flamengo contra o Santos no campeonato brasileiro de 2023, no qual o jogador teria combinado com parentes, que levaria um cartão amarelo, para que estes pudessem apostar e ter lucro com esse ‘palpite’.
A investigação foi iniciada no final de 2024, após um relatório da Ibia (International Betting Integrity Association) e da Sportradar, que fazem análises de risco do mercado de apostas. A suspeita foi levada à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e ao Ministério da Fazenda.
Tanto a defesa do atleta, quanto os familiares não se manifestaram sobre o indiciamento. O Flamengo emitiu uma nota, informando que ainda não foi notificado sobre o processo. "O clube tem compromisso com o cumprimento das regras de fair play desportivo, mas defende, por igual, a aplicação do princípio constitucional da presunção de inocência e o devido processo legal, com ênfase no contraditório e na ampla defesa, valores que sustentam o estado democrático de direito", diz o texto.
Além do jogador do Flamengo, o irmão Wander e outras oito pessoas foram indiciadas. No grupo está a mulher do irmão, Ludymilla Araujo Lima, e uma prima do atleta, chamada Poliana Ester Nunes Cardoso. Os três teriam feito apostas relacionadas ao cartão, em jogo contra o Santos.
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