O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou sobre o anúncio das tarifas de 50% impostas ao Brasil por Donald Trump. O parlamentar afirmou que a decisão do republicano é resultado do diálogo que faz com as autoridades norte-americanas desde o início do ano.
Nos últimos meses, temos mantido intenso diálogo com autoridades do governo do presidente Trump — sempre com o objetivo de apresentar, com precisão e documentos, a realidade que o Brasil vive hoje. A carta do presidente dos Estados Unidos apenas confirma o sucesso na transmissão daquilo que viemos apresentando com seriedade e responsabilidade”, disse o parlamentar em vídeo publicado nas suas redes sociais como uma nota pública.
A nota é assinada em conjunto com o jornalista Paulo Figueiredo, neto de João Figueiredo, que governou o Brasil de 1979 a 1985, durante o período da ditadura militar. Paulo Figueiredo é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na tentativa de golpe de estado no fim do ano de 2022 que resultou no 8 de Janeiro.
Eduardo culpou também o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal (STF) pela medida anunciada pelo governo norte-americano. O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro acusou o STF de violar direitos humanos e disse que Lula “aprofundou-se em uma sequência de desastres diplomáticos antiamericanos”. “Nada disso teria ocorrido sob a presidência de Jair Bolsonaro”, pontuou.
No entanto, o deputado se contradiz no comunicado. Após dizer que a decisão de Trump foi influenciada por pressão sobre autoridades, afirma que seu objetivo sempre foi impor sanções apenas a Alexandre de Moraes.
Desde o início de nossa atuação internacional, buscamos evitar o pior, priorizando que sanções fossem aplicadas de forma individualizada, com foco no principal responsável pelos abusos: Alexandre de Moraes”, concluiu.
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