Mais antiga e com mais de 1,4 bilhão de membros em todo o mundo, a igreja católica vive um clima de tristeza e ansiedade pela escolha de sucessor de Pedro, primeiro líder da igreja católica. Na bíblia, Jesus Cristo disse a Simão Pedro em Mateus 16, 16-18 “Tú és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha igreja.”
Ao logo de mais de 2 mil anos, 266 líderes foram nomeados para orientar a igreja católica, o último foi o cardeal Argentino Jorge Bergóglio, que assumiu o nome de Francisco.
Pelo rito da Santa Sé, após a morte do Papa, os cardeais que formam o colégio cardinalício são convocados para a eleição do novo líder da igreja. Ao todo são 135 cardeais com direito a voto, todos com menos de 80 anos.
De acordo com o direito canônico, qualquer homem batizado e celibatário poder ser escolhido, entretanto, desde 1378, os eleitos fazem parte deste colégio de cardeais.
Após o enterro do Papa, aproximadamente entre 15 a 20 dias após ser declarada a morte do sucessor de Pedro, os cardeais se reúnem a portas fechadas para escolher o novo líder da igreja. Durante a reunião para eleição, os cardeais não podem se comunicar com o exterior da capela cistina. Ao final de cada votação, uma fumaça indica se há consenso entre os cardais para a escolha do novo líder ou não, para ser eleito, o cardeal precisa ter 2/3 dos votos. Caso o cardeal consiga o total de votos, ele é consultado para saber se aceita a missão de conduzir a igreja católica. Caso aceite, é declarado o vencedor e então a fumaça branca é vista na chaminé da capela cistina, toda a igreja se enche de alegria e expectativa para conhecer o novo sumo pontífice.
Logo após o anúncio da morte de Francisco, iniciaram as conjecturas sobre o possível sucessor. Entre os nomes cotados, figuram candidatos de diferentes países, incluindo do Brasil. Entretanto, de acordo com o site The College of Cardinals Report criado pelo Vaticanista Edward Pentin com uma equipe de jornalistas e especialistas católicos, dos 135 cardeais com direito a voto e a ser votado, apenas 12 nomes despontam entre os favoritos. Veja os nomes abaixo:
Anders Arborelius, 75 (Suécia);
Charles Bo, 76 (Mianmar);
Fridolin Ambongo Besungu, 65 (República Democrática do Congo);
Jean-Marc Aveline, 66 (França);
Luis Antonio Tagle, 67 (Filipinas);
Malcolm Ranjith, 77 (Sri Lanka);
Matteo Zuppi, 69 (Itália);
Péter Erdo, 72 (Hungria);
Pierbattista Pizzaballa, 59 (Itália);
Pietro Parolin, 70 (Itália);
Robert Sarah, 79 (Guiné);
Willem Eijk, 71 (Holanda).
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